A prefeitura de Poços de Caldas (a 450 km de Belo Horizonte), cidade vizinha a Bandeira do Sul --onde um acidente com trio elétrico matou 16 pessoas no domingo (27)-- proibiu a utilização de serpentinas metálicas. A suspeita é que o acidente tenha sido provocado pelo contato de uma serpentina metálica com a fiação elétrica da cidade, que causou um curto-circuito e derrubou fios sobre os foliões que participavam de um evento pré-Carnaval no último fim de semana.
O prefeito Paulo César Silva (PPS) assinou nesta terça um decreto proibindo, durante todo o ano, a venda e a utilização das serpentinas metalizadas, de rojões de serpentinas e objetos que funcionem com ar comprimido ou pólvora.
A fiscalização começa já nesta quarta (2), quando os produtos poderão ser apreendidos.
Segundo a Polícia Militar de Poços de Caldas, as serpentinas serão apreendidas em dez cidades do sul de Minas, ainda não divulgadas.
NO ESTADO TODO
O governador Antonio Anastasia (PSDB) estuda proibir as serpentinas em todo o Estado. Hoje, a Assembleia Legislativa de Minas pediu ao Procon o recolhimento do artefato.
Com a confirmação por parte da Cemig (Companhia Energética de MG) de que as serpentinas podem causar curto-circuito, a Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Casa enviou solicitação ao Procon e ao Inmetro para que os produtos não sejam comercializados neste Carnaval.
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